Longas caminhadas na praia; rever velhos amigos; estar com a família; carinho de mãe, pai, irmãos, tios, avós; comida de mãe, tia, avó; requeijão Poços de Caldas; pizzarias paulistas; dirigir a noite pela cidade relembrando os caminhos por onde passei milhares de vezes, sempre estressada a caminho do trabalho, sem perceber sua beleza; o restaurante DOM para comida brasileira elevada à obra de arte; pães de queijo, coxinhas de frango, empadinhas de camarão e palmito, enfim, salgadinhos bem brasileiros, de preferência acompanhados de uma cervejinha bem gelada; ver as crianças brincando com os primos e os filhos dos velhos amigos, e conversando em português; pé de moleque, brigadeiro, beijinho, cajuzinho, bananada, paçoca, tapioca, curau de milho, pudim de leite, manjar branco, bolo nega maluca, pão-de-ló de laranja e leite, todos os doces deliciosos da minha terra acompanhados de um cafezinho, um chazinho, ou até um suquinho de mamão com laranja; requeijão Catupiry; assistir a jogo de futebol entre amigos e parentes, ver meu marido fazer um gol, e dedicá-lo a mim (coisa de brasileiraço mesmo); ver as crianças jogando futebol no meio dos adultos, e gritando: passa a bola pô, que fominha – com sotaque estrangeiro; a galera jogando vôlei a manhã inteira, e depois gemendo a tarde toda, mas cheia de bom humor, aplacando o desconforto com caipirinha; cochilar na rede; caminhar no meio do mato até a beira do rio, e passar o resto do dia se queixando das picadas de borrachudo – caipirinha também ajuda nessas horas; o céu azul turquesa encontrando o mar no horizonte; doce de leite; doce de leite com queijo fresco; restaurantes árabes, italianos, portugueses, japoneses, espanhóis, culinária internacional executada à perfeição nos restaurantes maravilhosos de São Paulo; simpatia; um churras entre amigos; o restaurante Manacá em Camburi; festa julina; assistir um filminho na sala, com a lareira acesa, tomando chocolate quente; feijoada; arroz carreteiro; ver os amigos e familiares prosperando na cidade vibrante; conversar até não aguentar de sono; assistir final de campeonato de futebol em casa de parentes e amigos, e torcer junto até ficar rouca; a doceira Cristalo, a Brunella, o Amor aos Pedaços, a Copenhagen, agora tem até Ladurée em São Paulo, e muitos outros recantos deliciosos para a hora do cafezinho; encontrar os amigos na hora do cafezinho; catar conchinhas na praia; a bacalhoada da minha mãe; bolinhos de bacalhau; andar de shorts e camiseta em pleno inverno; ver as crianças “ajudando” as avós na cozinha; ver minhas filhas provando as comidas da minha infância; molhar os pés na água do mar vestindo roupa de verão, enquanto os locais usam agasalhos e olham para nós como se fossemos loucos de pedra; passar frio dentro de casa à noite.
Acho que cobri o básico, se você pensar em algo mais, por favor acrescente nos comentários.
Ai que post mais recheado de amor e carinho! Tem jeito de “cafuné” e abraço de amigos, que estando com muitas saudades, se reencontram e sentam pra conversar e reviver os bons tempos!!
Delícia de ler…
Obrigada Fábia, estas férias estão sendo uma curtição mesmo!
Amei esse post também!!! A culinária, a praia, o carinho da família e dos amigos… tudo isso serve pra recarregar nossas baterias! Mas voce esqueceu uma coisa que me faz tomar consciência que estou em minha terra natal: ligar o rádio do carro e ouvir a nossa música na Eldorado ou Nova Brasil!!!! Beijos
Ótima lembrança Sandra! Realmente, para mim também não tem rádio no mundo gostosa de ouvir como as brasileiras. Eu bem que gostaria de ouvir música brasileira na programação das rádios americanas. Sonho meu…
Eu mato a saudade ouvindo pela internet. Tem um App “Tuneln Radio”, para iPhone, que tem todas as rádios do mundo! Eu às vezes almoço ouvindo a notícia do congestionamento da Marginal pela Eldorado… muito louco isso…
Adriana, qta doçura vc experimentou! É isso que me faz amar de paixão o meu querido país. O sol tropical é um dos fatores que dá esse gostinho bem brasileiro.
Lurdes, férias na terrinha é mesmo tudo de bom. Já estão terminando, e eu já estou com saudades, antes mesmo de partir.